Folhado de salmão

4 pedaços de lombo de salmão sem pele nem espinhas
1 dose de massa folhada
50g de manteiga
1 ovo
Sumo de meio limão
4 hastes de tomilho limão (ou manjericão)
Sal e pimenta q.b.

Pré-aqueça o forno a 200ºC.
Prepare a manteiga à temperatura ambiente misturando-a com sumo de limão e folhas tomilho fresco em quantidade generosa. Reserve.
Tempere o salmão com sal e pimenta de moinho.
Estenda e corte a massa folhada em rectângulos no tamanho adequado a envolver cada um dos lombos e pincele-os com gema de ovo. Coloque o salmão no centro e barre-o generosamente com a manteiga de tomilho; feche a massa e prense as pontas. Com cuidado, dê dois cortes na parte superior de cada folhado para que os vapores da cozedura possam sair. Pincele com ovo.
Coloque os folhados num tabuleiro antiaderente ou no silpat e leve ao forno por 20 minutos.
Sirva com uma salada variada ou com grelos cozidos.
Receita baseada numa confecção do Chef Henrique Sá Pessoa.

My Choice

Vale a pena ir ver, na Casa das Histórias, as obras seleccionadas por Paula Rego.
Escolhidas apenas porque gostou delas e sem qualquer outro critério, este conjunto de obras tem, a meu ver, excesso de desenho, o que talvez torne o conjunto um pouco desequilibrado. Como o próprio folheto refere, a inescapável atenção ao "Naked Girl with Egg" de Lucien Freud torna esta obra o centro da exposição.
Aproveite-se a visita e aprecie-se a Exposição "Proles Wall" de Paula Rego, dez painéis de grandes dimensões, datados de 1984, comemorativos da publicação da obra "1984" de George Orwell.
Tudo com entrada gratuita e até Junho.

Bacalhau confitado em cama de grelos e puré de grão

Uma receita alternativa e deliciosa para quem gosta de bacalhau com grão. A diferença vem do puré que fica muito saboroso feito desta maneira.
Vamos a trocos!
Grelos cozidos e temperados com um fio de azeite virgem e um dente de alho esmagado.
Bacalhau confitado (lombos de preferência) receita
Puré de grão-de-bico


300g de grão-de-bico previamente demolhado e cozido em água e sal;
1 alho francês
1 dente de alho
100g de tomate seco
Sal, pimenta e noz-moscada q.b.
Reduza o grão a puré na liquidificadora e reserve alguns grãos. Reserve.
Num tacho onde caiba tudo faça uma base de azeite e alho francês cortado às rodelas finas, com um dente de alho bem picado, em lume médio. Quando o alho francês estiver cozido junte o tomate seco cortado muito miúdo, deixe o tomate humedecer e junte o puré de grão; envolva tudo bem e, se necessário, acrescente mais um fio de azeite. Rectifique temperos ( sal, pimenta e noz-moscada).
Emprate a gosto colocando o bacalhau sobre a cama de grelos e aproveite os grãos que guardou para um toque final.
Estou cheio de fome!

Relish picante de cebola roxa


 0,5dl de azeite
100 g de manteiga,
3 cebolas roxas
1 colher de sopa de folhas de tomilho fresco
4 malaguetas vermelhas limpas de sementes e fatiadas
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
0,5dl de vinagre balsâmico
 Aqueça o azeite e a manteiga numa frigideira e junte a cebola, o tomilho e a malagueta fatiada e cozinhe durante 20 minutos, até a cebola ficar macia e transparente. O lume deve ser brando para que a cebola não seque ou queime.
Junte o açúcar e o vinagre balsâmico. Mexa e cozinhe durante mais 10 minutos, para apurar, até a cebola ficar caramelizada e com um molho denso.
 Pode servir-se quente a acompanhar pratos de carne, particularmente aves (pato, perdiz...); é um agridoce excelente! Também se pode guardar em frasco de conserva, no frigorífico, e ser posteriormente utilizado como tempero.
 Se for para comer como acompanhamento fica melhor se cortar a cebola em gomos maiores. Se for para servir de tempero pode cortar-se em juliana ou a gosto.

Tarte de alho francês, courgette e alcachofras

Mais uma tarte de legumes que pode servir como acompanhamento de um prato de carne ou de peixe. Fica muito saborosa e com esta base de trabalho, a imaginação é o limite para as composições possíveis de recheio.
Massa areada para a tarte (ver receitaou uma base de massa areada ou quebrada.
Recheio
2 alhos franceses cortados à rodelas
2 courgettes cortadas em meias luas
1 lata de corações de alcachofras (peso escorrido 240g)
2 dentes de alho laminados
100g de bacon cortado aos cubos
3 ovos grandes
300ml de natas
100g de queijo da Ilha ralado
azeite para saltear os legumes
sal e pimenta preta de moinho q.b.

Num fio de azeite salteie os alhos laminados e o bacon até alourarem. Junte os legumes temperados com sal e pimenta e cozinhe até estarem tenros e transparentes. Deixe arrefecer.
Escorra e corte os corações de alcachofra ao meio, ficando, assim, com  rodelas grossas.
Forre uma tarteira (previamente passada com margarina e farinha) com a massa.
Bata os ovos inteiros, junte as natas e o queijo da ilha. Junte um pouco de pimenta de moinho. Reserve um pouco de queijo para polvilhar no fim.
Espalhe os legumes salteados na tarteira e junte as rodelas de alcachofra na disposição pretendida. Regue tudo uniformemente com o preparado dos ovos, natas e queijo. Polvilhe com o queijo restante e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC por meia hora.


A Europa e a crise; hoje como ontem.

"As grandes nações actuaram sempre como gangsters e as pequenas nações como prostitutas."
Stanley Kubrick (Guardian, 1963)

Tem estado mau tempo


O Catecismo Revolucionário
Por Serguey Nechayev (1847-1882)
(...) 
RELAÇÕES DO REVOLUCIONÁRIO COM A SOCIEDADE 
12. Se um novo membro, depois de ter dado provas de lealdade, deve ser aceite, é assunto para ser decidido por unanimidade. 
13. O revolucionário entra no mundo do Estado, das classes e da chamada cultura, e vive no seu mundo, apenas porque acredita na sua total e rápida destruição. Não é revolucionário se experimenta simpatias pelo mundo. Não deve hesitar em destruir qualquer posição, qualquer local, qualquer homem deste mundo. A todos deverá detestar. Pior para ele se tem pais, amigos ou se ama alguém. Deixa de ser um revolucionário se eles o podem deter. 
14. Tendo como objectivo a destruição, o revolucionário pode e deve viver em sociedade, escondendo o que realmente é. Deve penetrar em toda a parte, nas mais baixas e altas classes, nas casas comerciais, nas igrejas e nos palácios da aristocracia. Deve conhecer o mundo dos burocratas, dos militares e dos literatos e deve insinuar-se na Terceira Divisão e mesmo no Palácio de Inverno. 
15. Os membros desta sociedade imunda podem ser divididos em diversas categorias: a primeira categoria inclui os condenados à morte, sem apelo. Os camaradas devem compilar uma lista de condenados à morte pesando a relativa gravidade dos seus crimes em relação com o valor da revolução; e as execuções devem ser efectuadas conforme a ordem da lista. 
16. Na preparação destas listas, e ao colocarem-se os condenados conforme a ordem estabelecida, não se devem considerar sentimentos de fúria, nem se deve prestar atenção ao ódio que esta gente provoca entre os camaradas. Mas o ódio e a fúria devem ser aproveitados, porque estas coisas incitam à rebelião do povo. É necessário ser-se guiado somente pela utilidade relativa destas execuções em benefício da revolução. Sobretudo, devem destruir-se os que são inimigos da organização revolucionária; as suas mortes violentas produzirão pânico no governo, abalarão os fundamentos do governo e roubar-lhe-ão os seus agentes mais enérgicos. 
17. O segundo grupo é constituído por aqueles a quem concedemos a vida provisoriamente a fim de que o seu comportamento bestial leve o povo à inevitável revolta. 
18. A terceira categoria consiste numa multidão de personagens que não se distinguem pela energia; os que têm porventura e gozam de influência, ligações e poder. Devem estes ser explorados de todos os modos possíveis; devem ser implicados e confundidos; devem descobrir-se-lhes os segredos, de modo a escravizá-los. O seu poder, influência e ligações, as suas riquezas e energias serão um tesouro e um precioso auxílio em diversas ocasiões. 
19. A quarta categoria é constituída por pessoas ambiciosas e liberais de várias tendências. Devemos fingir que lhes seguimos as ideias e levá-los a pensar que com eles conspiramos, quando, na verdade, apenas estamos a controlá-los, devemos apanhar-lhes os segredos e comprometê-los totalmente, de tal modo que não lhes reste qualquer solução e apenas levem à desordem no Estado. 
20. A quinta categoria é constituída por doutrinários, conspiradores e revolucionários: todos os idiotas que discursam em comícios. Devem ser levados a proferir declarações violentas coincidentes com os nossos objectivos. A maioria nada deixará no seu rasto que não seja ruína e só de poucos poderemos obter alguns ganhos revolucionários. 
21. A sexta categoria é especialmente importante: as mulheres. Devem ser divididas em três grupos. Primeiro: as frívolas e tolas, que nós deveremos utilizar tal como utilizamos as terceira e quarta categorias de homens. Segundo: as mulheres ardentes e devotadas mas que não nos pertencem porque ainda não conseguiram a necessária austeridade revolucionária; devem ser utilizadas como os homens da primeira categoria. Finalmente, as mulheres que estão totalmente do nosso lado, i. e., as que são totalmente dedicadas e que aceitaram todo o nosso programa. Devemos considerá-las como o nosso tesouro mais precioso. Sem o seu auxilio é impossível triunfar.

Bifes de Atum com Batata Doce

Para o Atum
1Kg de bifes de atum fresco cortados grossos (lombo)
2 Colheres (de sopa) de vinagre
1 Ramo de salsa
2 Folhas de louro
8 Dentes de alho
Pimenta preta de moinho, sal e piripíri q.b.
2dI de vinho branco
1 Colher (de sobremesa) de farinha torrada
1 pacote de natas frescas (200ml)
Azeite para fritar
Colocam-se os bifes numa taça e cobrem-se com a marinada feita com o vinagre, o vinho branco, a salsa, o louro, os dentes de alho picados, a pimenta e o piripíri. Deixam-se assim na marinada durante, pelo menos, 4 horas. 
Escorrem-se e secam-se com um pano, reservando a marinada que se côa e na qual se dissolve a farinha previamente torrada.
Numa frigideira grande fritam-se em azeite bem quente e á medida que vão ficando prontos (louros) colocam-se numa travessa aquecida onde irão ser servidos.
Depois de todos fritos e em lume mais brando, adiciona-se a marinada ao azeite que ficou na frigideira e deixa-se ferver um pouco para apurar, mexendo sempre. Retira-se a frigideira do lume e juntam-se as natas; mexe-se, retificam-se temperos e vai ao lume mais um pouco sem deixar ferver.
Serve-se polvilhado com salsa picada.

Ver também aqui.

Para a Batata Doce
1Kg de Batata Doce
1 dente de alho
azeite para saltear
tomilho em haste q.b.
sal, pimenta de moinho (facultativo; nesta confecção não achei necessário)
Descascam-se as batatas e cortam-se em cubos. Levam-se a ferver em água e sal por dois minutos e coam-se.
Pica-se um dente de alho para uma frigideira com um pouco de azeite e salteia-se a bata doce em lume vivo juntando tomilho fresco e corrigindo temperos a gosto.
Pode acompanhar-se com brócolos cozidos. O atum fica com o toque ácido do vinagre o que faz um excelente contraste com a bata doce. Este prato aguenta bem um vinho branco com algum envelhecimento em madeira.

Costeletas de porco preto grelhadas, feijão branco e cogumelos

Uma ligação perfeita que nos remete para a saborosa cozinha alentejana. Para 2 pessoas 300 g de costeletas de porco preto (desossadas) 400 g...